Vou relatar um pouco qual foi o significado do dia 26/03/2011 para mim: foi um dia muito gratificante, porque eu, mais uma vez, me senti importante por poder contribuir com uma pequena parte para que a cobertura do V Seminário acontecesse.
Estávamos "em uma ótima": na equipe um respeitava o outro e isto é muito importante quando se trabalha de modo coletivo. Nós nos organizamos para o evento, conversamos bastante como seria a cobertura. Por tudo isso, deu muito certo o nosso trabalho.
A cada encontro do grupo de estudo aumenta a satisfação por saber que criança é capaz de fazer sua própria produção. Isto me emociona muito.
Por muito tempo, eu tinha em minha mente que criança não tinha capacidade de criar e sim copiar, mas hoje posso ver e acreditar que os pequenos são muito capazes, sim. Eles eles mesmos podem fazer suas próprias criações e sentirem valorizados como artistas que são.
Nas aulas que tive com o professor Donizete na matéria de filosofia, algo que ele falava me deixou com os olhos mais abertos em relação à arte. Ele dizia que o artista não busca fama, mas sim o prazer de fazer o que gosta; que o verdadeiro artista não está nos programas de televisão, mas sim nos porões fazendo o que gosta, sem querer mostrar para ninguém, em busca de fama.
Isso que o Donizete nos falou em aula, me fez pensar nos garotos das pequenas vilas que estão nas escolas e se sentem totalmente menosprezados pela professora que, na maioria das vezes, não reconhece que aquele garoto tem um talento escondido no seu íntimo e que, para que este talento seja liberado, é necessário que ela lhe dê chance de fazer as coisas que ele gosta e que façam ele se sentir valorizado por estar fazendo tal coisa.
Penso que Educomunicação - essa nós defendemos - pode ser um espaço para que a crianças se envolvam com tecnologias, produções coletivas de vídeos, fotonovela, programas de rádio, enfim tudo que permitam suas vozes irem para o mundo, para que elas construam o seu saber, não tendo medo de dar sua opinião, estando abertas para fazer e refazer suas produções.
Bom, essa é a Educomunicação que eu acredito.